Modelo DENVER de Intervenção Precoce

O modelo Denver visa aumentar as taxas de desenvolvimento em todos os domínios para crianças com TEA e diminuir os sintomas de autismo que prejudicam a capacidade das crianças de aprender com as experiências e interações cotidianas.  

Embora aborde todas as áreas de desenvolvimento nas quais as crianças estejam atrasadas, ele se concentra principalmente em aumentar as habilidades socioemocionais, cognitivas e de linguagem das crianças, porque o desenvolvimento nesses domínios é particularmente afetado pelo autismo. As práticas de intervenção são baseadas em evidências replicadas de pesquisas sobre aprendizagem e desenvolvimento na primeira infância e em análise de comportamento aplicada.  

O modelo Denver usa uma abordagem baseada em dados para o aprendizado e o progresso da criança. Como a aprendizagem infantil é fortemente influenciada pela qualidade das relações entre crianças e adultos, envolve o uso de estratégias sensíveis e responsivas dentro das oportunidades diárias de aprendizagem oferecidas pelos pais, familiares e outros para apoiar a aprendizagem infantil. O modelo funde assim uma abordagem desenvolvimentista, lúdica. 

A terapia é intensiva, sendo de 10 a 15 horais semanais, com atendimentos presenciais ou à distância (através de treinamento e supervisão) para crianças entre 18 meses até 5 anos que possuem risco ou diagnóstico de autismo.  

Neste contexto, através de um checklist, avaliamos a criança de maneira global, a partir de habilidades de comunicação receptiva e expressiva, comportamento, cognição, imitação, motricidade fina e grossa, competências sociais, independência, jogo e comportamento de atenção conjunta. Assim, estabelecendo suas habilidades e desta forma adequando um plano de ensino individualizado de acordo com a necessidade específica da criança.  

Neste modelo realizamos a reavaliação a cada 3 meses, sistema de coleta de dados (através de software) e gráficos.