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Se não é autismo, o que pode ser ?
- 17/04/2023
- Publicado por: Evoluir
- Categoria: Blog
É uma angústia muito grande quando percebemos sinais de autismo ou outros transtornos nos pequenos. Sejam eles nossos filhos, netos, filhos de amigos… É difícil encarar a realidade e dizer para si mesmo e para quem amamos, que vemos características “atípicas” no desenvolvimento de uma criança.
Além da observação e acompanhamento constante que trazem essas dúvidas, algumas vezes as crianças têm alterações no percurso de expressão comportamental, principalmente atrasos, mas que não fecham os critérios para Transtorno do Espectro Autista.
E aí, o que pode ser?
Chegar em um diagnóstico de transtorno do desenvolvimento, seja ele qual for, não é um processo simples. Exige um raciocínio clínico profundo e uma equipe multidisciplinar, com especialistas que possam avaliar e discutir sobre o caso para, assim, entender qual a melhor forma de dar suporte para a criança e a família.
Existem diversas possibilidades que os profissionais podem observar e analisar. Outros transtornos também podem causar atrasos ou prejuízos.
Alguns deles são:
🔹Deficiência intelectual: traz atrasos por dificuldade de aprendizagem. Nesses casos, é importante levar o pequeno para uma avaliação com uma equipe multidisciplinar, que identifique se ele tem atrasos relacionados ao Quociente de inteligência (QI);
🔹Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL): relacionado especificamente às habilidades da fala. É muito importante avaliar dificuldades desse tipo com uma fonoaudióloga especialista, pois existem diversas possibilidades de alterações sensoriais e motoras;
🔹Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): essas crianças podem ter alguns atrasos e dificuldade atencional e de acesso aos estímulos ambientais.
Alguns sinais de síndromes começam a aparecer com o crescimento da criança, assim como algumas lesões na estrutura do cérebro. Nesses casos, para a investigação precisamos de exames.
Sobretudo, o processo de diagnóstico você deve contar com exames, um médico pediatra, psiquiatra, neurologista ou neuropediatra e claro uma equipe multidisciplinar especializada.
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